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segunda-feira, abril 01, 2019

OAB passa a exigir histórico das redes sociais para aprovados no exame

Unknown

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil aprovou, na sessão do último dia 29 de março, o novo provimento que dispõe sobre novos regramentos para o  Exame de Ordem no que diz respeito à exigência investigação social dos aprovados na OAB nos últimos 5 anos.

A expectativa é de que o provimento seja publicado no Diário da Justiça nesta segunda-feira (01/04).

Segundo o presidente da OAB Nacional, Orpheu Ladamae, as mudanças objetivam evitar o ingresso de “baderneiros” nos quadros da instituição e selecionar os melhores profissionais.

O novo provimento reformulou o de número 136/2009 e reafirma o Exame de Ordem, nacionalmente unificado, com a adição de um novo requisito para a inscrição dos advogados, a necessidade de uma investigação prévia do comportamento do aprovado, incluindo as redes sociais.

Também foi instituída uma Coordenação Nacional de Exame de Ordem, formada por representantes do Conselho Federal e dos Conselhos Seccionais da OAB que deverá publicar nos próximos dias as regras para a investigação da vida pregressa para a próxima prova e também dos advogados aprovados nos últimos 5 anos.

Com o novo provimento, as Comissões das Seccionais passam a ter novas funções, tais como fiscalizar o comportamento  dos bacharéis e advogados nas redes sociais e investigar condutas inapropriadas em ambientes públicos.

Caso seja encontrada alguma conduta incompatível com o exercício da advocacia, o registro será negado/cancelado, em caso de advogado já inscrito na OAB.

Segundo o presidente, as mudanças farão com que o Exame de Ordem torne-se um processo mais lento, vez que demandará muito tempo para a investigação.

O provimento possibilita que sejam recusados candidatos que façam apologia (ainda que velada) ao consumo de drogas e até mesmo uso excessivo de álcool, críticas ao Poder Judiciário também podem ser motivos de recusa da inscrição do candidato.

Além da investigação das redes sociais dos candidatos, todos deverão apresentar ficha de antecedentes criminais e exame toxicológico no ato de sua inscrição.

A medida mais polêmica do regramento diz que também serão levados em consideração processos ainda em trâmite, incluindo processos cíveis, de dívidas, pensão de alimentos e execuções, além de prisões e procedimentos dos juizados especiais criminais

A advocacia é uma profissão nobre e nos últimos anos vem sendo invadida por defensores do uso de drogas e outras ilegalidades, mas não podemos permitir que aqueles que deveriam respeitar às leis sejam os primeiros a contesta-las.

Fabiano Assunção, advogado recém aprovado na OAB discorda da nova regra e diz que é arbitrária e inconstitucional, pois viola os direitos de privacidade e dignidade da pessoa humana. Não estamos vivendo em um big brother, onde nossas vidas são analisadas 24 horas por dia, o fato de um advogado ter consumido maconha uma vez ou outra não o torna um criminoso.

Por outro lado Marcelo Severo, acredita que a medida é benéfica e vai trazer mais credibilidade para os advogados, que hoje enfrentam uma crise à sua imagem, vez que encontram-se desprestigiados perante à população. “É engrandecedor saber que o seu advogado não é um drogado ou agressor de mulheres, isso trará mais ética para nossa profissão”

segunda-feira, janeiro 14, 2019

Chegou a hora de dizer adeus!

Unknown
                                            Se você for procurar no dicionário o significado da palavra despedida, vai encontrar uma descrição xoxa, sem graça e que diz basicamente que é a “saudação no momento em que as pessoas se separam”, mas a despedida é muito mais do que esse lazarento quis explicar, a despedida envolve muita coisa e eu vou explicar aqui os motivos do nosso adeus, mas antes senta, porque a história é longa, mas é bacana!
O NED começou em 2008 e nem se chamava NED, ele tinha o vergonhoso nome de “O fundão também passa na OAB” em uma comunidade no falecido orkut, – que deus o tenha – e depois de um tempo acabou virando um blog voltado apenas para os alunos de uma faculdade mediana na cidade de Campinas.
O “o fundão também passa na OAB” naquele primeiro momento nada mais era do que um whatsapp antes do whatsapp onde este que vos escreve pela última vez usava o blog pra postar matéria estudada, compartilhar uns pdfs de livros na clandestinidade, porque sim, os livros eram muito caros e os professores pediam 3 ou 4 por semestre, mas como a gente nunca gostou de estudar muito, o que mais tinha eram piadas sobre advogados e muita piada interna, sem nenhum propósito ou intenção de ser grande, ou sair dos limites da pequena faculdade em que estudava.
Mas, já dizia o Joseph Climber que a vida é uma caixinha de surpresas e com pouco tempo, uma galera que eu nunca tinha visto começou a entrar na comunidade, acessar o blog e pedir matéria, sugerir temas e etc., mas como quem dá luz pra cego é bengala branca ou Santa Luzia, ainda nos primeiros meses de criação, decidi que não ia ser o “resumidor” de ninguém e que o foco seria a zuera/zoeira e não a educação e o enriquecimento jurídico dos alunos e foi assim que o fundão também passa na OAB passou a ser oficialmente o Não Entendo Direito, NED, para os mais íntimos.
Com o fim do orkut, o NED migrou para o facebook, e me lembro que fiquei feliz  pra caramba quando atingimos 500 curtidas, fiz até um sorteio de uns livros que tinha em casa pra agradecer a galera que estava lendo as merdas que eu escrevia.
As 500 curtidas viraram 5.000, depois 50.000 e hoje no dia da despedida, passamos das 500.000, quinhentas mil pessoas curtindo uma parada que nasceu sem nenhum propósito, mas cresceu, cresceu tanto que eu juro, dei autógrafo e tirei foto com estudante de direito que curtia o NED. SURREAL!!!!!
Com o crescimento do NED, não dava pra fazer tudo sozinho: memes, colunas, embustes e novas piadas, foi então que o NED deixou de ser uma “carreira solo” pra virar um time, uma família, e muita gente passou por aqui.
Muita gente mesmo, exatos 327 “colaboradores” passaram pelo NED, desses, alguns duraram menos de 24 horas, outros chegaram e nunca mais saíram e por mais que essa seja uma despedida, eles nunca sairão e são desses amigos que eu vou falar um pouco.
Sabe aquela empresa familiar, que começa a crescer, que no começo o dono - no caso eu - fazia tudo sozinho e depois de um tempo começa a contratar gente pra trabalhar e chega um momento que ele sequer sabe o nome de todos os funcionários?
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Isso aconteceu no NED, não dava mais pra fazer tudo sozinho e essa galera ajudou demais, vestiram a camisa, compraram briga pelo NED, ficavam bravos com cada plágio que faziam das nossas criações (beijo pra galera do nação jurídica) sentiam orgulho com cada elogio e isso me fez perceber que se eles gostavam do NED, eu tinha que gostar deles e ó, gostei e gosto muito!
Essa galera da criação está espalhada pelo Brasil e pelo NED (mentira, foi pelo churrasco) já se reuniram várias vezes, recebi mais de 30 pessoas em casa, tinha gente dormindo até na cozinha, mas família é assim, na verdade família é mais chato, o povo do NED é demais!
E como a minha vida mudou pelo NED, mano, mudou muito, mudou pra caralho, (perdão, tinha jurado que não ia escrever palavrão nesse “ultimo texto”) mas além dos amigos, eu mudei de emprego algumas vezes, fui colunista de um grande site que hoje nem existe mais,(sdds Última Instância),  dei até palestra, fui chamado até pra fazer um stand up jurídico, (mas a minha timidez me impede), mudei de cidade e ó, mudei de cidade porque eu casei mano, casei com uma colunista do NED (olha o assédio ai genteeeee), então, não posso ignorar jamais a importância que o NED teve, tem e terá na minha vida, fiz amigos pra vida toda, que apesar da distância, levarei pra sempre, mano, a Carol que certamente foi a recordista de imagens, ela certamente tomava cogumelos alucinógenos pra fazer imagem pro NED, fui padrinho de casamento da Isa lá em Londrina, levei a Rhuana pra comer lanche de mortadela no mercadão municipal, a Dai foi conhecer o museu do futebol comigo, o Hideo foi conhecer a pedra grande em Atibaia, fui com o Christian assistir Five Finger Death Puch  e Linkin Park em Interlagos e o Renato saiu lá de Manaus pra vir aqui e falar que o nosso açaí é uma bosta, sem contar as várias viagens e rolês com a Verônica, fora as conversas diárias pelo whatsapp com uma galera que eu vi uma vez ou duas, mas considero mais do que muita gente que tá aqui do meu lado todo dia, porque como eu disse, o NED é mais do que uma família! (não queria citar uns nomes, porque vai ficar muita gente de fora, perdão pelo vacilo)
Nesses quase onze anos de existência do NED, fui chamado de machista, racista, imbecil, intolerante e tantos outros adjetivos que talvez eu tenha merecido mesmo, mas que me fizeram refletir e tentar mudar e acho que mudei.
E aqui estamos, depois de tanto tempo, tanta crítica, tanto elogio, tantos amigos, chegou a hora de dizer adeus, porque já dizia a Iza, a vida é louca mana, a vida é louca e o NED sempre foi um passatempo, o NED nunca foi uma fonte de renda, e chega um momento das nossas vidas que temos que escolher entre usar o tempo do NED pra fazer meme ou trabalhar e pagar os boletos que chegam todo dia.
Esse momento chegou, não dá pra oferecer um NED meia boca pra vocês que se acostumaram com embustes que foram parar na rede record, que o STF teve que desmentir e tantas outras coisas foda que já fizemos, mano, o GUILHERME MADEIRA foi colunista do NED, o cara mais pica do direito hoje e ele foi do NED, isso dá um puta orgulho!
Dizem que o momento ideal de parar é quando você está no auge, seria muita pretensão dizer que vamos parar no momento de sucesso, mas sei lá, chegou a nossa hora de dar espaço pra quem vem atrás e por isso decidi que 2019 será o último ano do NED, vai ser o ano da nossa despedida, vai ser a season finale de uma parada muito legal que começou em 2008.
E a vocês que nos acompanham há 10 anos ou 10 dias, valeu manos, foi do caralho!
Adeus e obrigado.
Lee Van – criador do NED

segunda-feira, agosto 20, 2018

Juiz diz: “pobre não renuncia nenhum direito e se fizer, que arque com as consequências”

Unknown

                                                     Numa semana em que se discute quais são os limites do humor da atuação de um advogado, muito por conta da apelação do advogado de São Luiz do Paraitinga, é preciso que o debate seja um pouco mais amplo e se é pra jogar merda no ventilador, vamos jogar pra valer e tentar saber quais são os limites de atuação dos magistrados também, afinal, tem muito desrespeito acontecendo por aí.

Veja o caso a seguir: a parte autora optou por contratar advogado “particular” e ajuizar a ação pelo rito comum, ignorando o Juizado Especial, e além disso, POR ESTRATÉGIA DO ADVOGADO E NÃO DA PARTE, ajuizou a ação do domicílio do réu, vez que era uma ação sobre CDC, e aí o juiz dá um despacho digamos, pitoresco, onde diz que POBRE NÃO RENUNCIA NENHUM DIREITO!

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Talvez o juiz tenha razão? Não se sabe, mas falta muita humanidade no Poder Judiciário atualmente, saudades de homens como Palma Bisson, que proferiu a mais linda e emocionante sentença do país.

sexta-feira, agosto 17, 2018

Perdemos o seu processo, e pau no seu c#

Unknown

                                                    Sabe aquela parada de equidade no direito? Então, pode esquecer dela se você for advogado!

Explicaremos, fique calmo.

Por exemplo, se você é um profissional muito sério e zeloso, mas que por um problema qualquer esquece de devolver um processo na data correta, já vão te ligar ameaçando de busca e apreensão e o caralho a quatro (tá, hoje em dia os processos são digitais, mas respeita a história da “véiarada” que fazia carga de processo).

Pois bem, se você perder um processo então…

Aí você está muito, muito, mas muito fudido mesmo, galera vai mandar seu nome pra OAB e etc, porém, se você é o Poder Judiciário, aí você pode perder o processo de boa.

O máximo que vai acontecer é surgir uma certidão como essa aqui:

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Tirando os erros de português, o que assusta é: enquanto o processo não for encontrado, as partes e o advogado que se fodam né!

Cada vez mais eu tô dando razão pro Matheus, o advogado da apelação!

quarta-feira, agosto 15, 2018

Entrevistamos Matheus Monteiro, o advogado que “ofendeu a juíza”

Unknown

                                    Não, não era um embuste do NED, um advogado realmente meteu umas ofensas hipotéticas pra uma juíza, na tentativa de faze-la “sentir na pele” como é foda ser ofendido por alguém, o caso é verídico e depois que pingou aqui no NED, todo mundo divulgou, mas ó, saiu aqui primeiro! Bêjo mãe!!!

Se a tese dele vai dar certo, ainda não sabemos, mas o NED, rápido como um guepardo atrás de sua caça, correu atrás do advogado que fez o recurso, ele tem nome de personagem do núcleo rico da novela da globo, ele se chama Matheus Monteiro de Barros Ferreira.

O Matheus é gente como a gente, tem 30 anos, entrou na faculdade amando direito penal, saiu achando civil mais legal e hoje atua principalmente no setor de registros públicos e como uma boa parte da galera, levou bomba na primeira vez que fez a prova da OAB, mas na segunda passou de boa, ele pensa em prestar um concurso mais pra frente, mas apesar disso afirma que a adora advogar, e enquanto não passa em nenhum concurso, o Matheus tem um escritório na rua Cabo José Benedito Salinas, 498 na cidade de São Luiz do Paraitinga (ohhhh saudade do carnaval de 2009) e respondeu umas perguntas que mandamos pra ele.

NED - Você virou destaque no mundo jurídico por ofender uma juíza, no campo hipotético e para expor os seus argumentos, como prefere que a gente te chame: maluco ou ousado? (se possível explicar o motivo)

Primeiramente, gostaria de deixar claro que eu não ofendi a juíza em momento algum. Eu apenas utilizei a decisão dela em dois recursos de linguagem: hipérbole e metalinguagem.

Na hipérbole, você cria exemplos máximos do entendimento ou do conceito exposto, para demonstrar o quanto é ridículo. Por exemplo, considerar ofensas à honra subjetiva liberdade de expressão, como "você é um pedaço de merda", e ao mesmo tempo considerar a expressão "você está errado sobre todo o resto" como sendo ofensiva.

Ora, se ser educado é ser ofensivo e ser agressivo é se manifestar dentro da constituição, tecnicamente, pelo entendimento da própria juíza, eu agi em liberdade de expressão na segunda fundamentação, quando usei termos chulos, e foi ofensivo na primeira fundamentação, quando fui educado, que configura a metalinguagem no texto.

Agora, eu prefiro ser chamado como vocês quiserem. Esse tipo de adjetivo sempre é natural do público. Fiquem à vontade para chamar de ousado, ou de maluco, ou qualquer outro adjetivo, pois isso sim é a real liberdade de expressão, desde que não seja de cunho ofensivo, exceto se cair na vara de São Luiz do Paraitinga/SP.


Este recurso foi uma forma de protestar contra o Poder Judiciário?

Esse recurso foi uma forma de protesto e de ridicularização da decisão da juíza sim.

Um caso fácil de ofensa pessoal, por escrito e bem documentada, onde uma pessoa é educada e a outra é chula e ofensiva, a ponto de xingar o pai e os tios do interlocutor, que nada tem a ver com o assunto.

Era um caso de exemplo de prova de concurso, que provavelmente a juíza prestou, bem simples. Então, é um protesto sim. A ideia era ser bem humorado, uma espécie de humor negro, onde uso recursos de linguagem para desmoralizar a juíza.

Se ela se sentir ofendida, é porque errou na sua decisão, provando que não passa de uma hipócrita e estará abusando de seu poder, pois discordará da própria decisão, quando aplicada a ela mesma.

Como se a proteção do dano moral existisse apenas para quem tem cargo e poder, jamais para os mau banhados pés sujos escória incauta que não pertence à casta divina do Judiciário.


Você tem alguma questão pessoal com essa magistrada?

Não tenho nenhuma questão pessoal contra a juíza local.  Mas eu acredito que um juiz deve aplicar a lei, com muita responsabilidade e jamais abusar de seu poder, que nesse país é quase divino.  Ela, simplesmente, não lê os processos e me arrisco a dizer que raramente os julga. Tenho um falso testemunho provado por documentos, que ela ignora e uma fraude processual, igualmente provada por documentos, que ela fingiu não existir. Ela teve a proeza de conceder justiça gratuita a um cliente meu, ratificada pela segunda instância, e posteriormente cobrar mais de 3 mil reais de perícia no despacho seguinte. Ou seja, ela não lê nem o que ela mesmo escreve.  Isso é preocupante, cada juiz é um ditador, essa é a nossa realidade.

Instabilidade jurídica e falta de credibilidade do judiciário, que não aplica a lei e nem lê os processos que lhe são ofertados.  Enquanto ficarmos calados e com medo, essa situação sempre persistirá. Não existe liberdade sem aplicação adequada da lei. E o preço da liberdade é a eterna vigilância. Eu estou disposto a morrer pela minha liberdade, se possível, e arrisco tudo o que tenho também, pois não consigo mais viver sob á égide da ditadura do Judiciário.


Ao elaborar uma peça tão ousada, não teve medo de ser punido? Aliás, acredita que ainda pode ser punido?

Posso ser punido civilmente pelo Judiciário, mas administrativamente somente a OAB pode me punir. Agora, serei punido por ofender, mas o réu que me ofendeu não será? Nem a juíza que não condenou o réu por me ofender, mas teria sido ofendida ?

Perceba a incoerência da mentalidade predominante na população, ao me colocar como "ousado" e ignorar o fato da juíza não aplicar a lei, o que é muito mais grave.

Acho que mais preocupante que um advogado maluco, é um juiz que não aplica a lei. Já pensou quantos inocentes ela jogou pra cadeia, ou quantos culpados ela colocou nas ruas ? Quantas vidas elas destruiu retirando os patrimônios de um e dando a outro, sem respaldo legal ?

"Ousada" é ela, que não aplica a lei e não lê os processos da sua comarca, pois ela põe em descrédito todo o Judiciário. Eu, só pus minha vida e meu patrimônio em cheque, no máximo. Já ela, coloca todas as vidas e todos os patrimônio de São Luiz do Paraitinga/SP. 


Não teme que este modo incisivo de expor seus argumentos possa prejudicar a relação que possui com a juíza da comarca e que hipoteticamente foi ofendida?

A verdade é que eu não puxo o saco de ninguém. E juiz julga olhando a capa do processo e o nome do advogado. Eu não concordo com isso e nunca vou entrar nesse sistema nojento.

Na minha cabeça, juiz não tem que gostar ou desgostar de advogado, tem de aplicar a lei. Recebe muito pra isso, normalmente acima do teto constitucional, inclusive. Somos nós que pagamos o salário deles e são eles quem nos devem satisfações.

E ela gostando ou não de mim, fato é que ela nem leu o recurso, não obstante existir a possibilidade de retratação em 5 dias. Basta ler o despacho genérico que ela deu no processo, caso tenha interesse.

No mais, ela já fazia merda comigo "anônimo", não imagino algo diferente "famoso". Pelo menos eu poderia alegar suspeição dela e rezar por um juiz melhor.

matheus

Você ia de terno pra faculdade? Como era o pronome de tratamento usado para se dirigir aos seus colegas durante o curso?

Eu não ia de terno pra faculdade, andava igual um mulambento na verdade. Meu nome é Matheus, mas eu tinha cabelo cumprido quando entrei na facul, em 2008. Nessa época, o Valdivia bombava no Palmeiras, daí meu apelido ficou Valdivia.

Aliás, alguns me chamam pelo apelido do apelido, como mago ou só Val.


Doutor é quem tem doutorado?

Pra mim, doutor é só quem fez doutorado. Permito que todos os meus clientes me chamem apenas pelo nome. Curiosamente, todos gostam dessa forma de tratamento.


Você é o autor e o advogado da causa, não acha que a emoção superou a razão?

Eu pensei 3 semanas antes de escrever e peticionar. Fiz tudo de forma premeditada e racional. Então, não, a emoção não superou a razão.

Como disse, usei dos recursos de linguagem muito racionais, hipérbole e metalinguagem.


Quando você perde uma causa, você fica com raiva da parte contrária?

Eu não fico irritado com a outra parte, mas fico muito irritado quando tenho certeza que o juiz não leu o processo, ou seja, sempre. A parte contrária não tem culpa, ela sempre vai querer se defender, mas o juiz é obrigado a ler a droga do processo e aplicar a porcaria da lei.

Aliás, eu venci uma causa quase perdida do meu próprio pai, provando que a parte contraria havia fraudado provas nos autos. Isso somente foi possível por que o juiz leu o processo e aplicou a lei.

Mesmo assim, ele não aplicou a litigância de má-fé.

Na verdade, eu sou muito bom em descobrir essas fraudes e mutretas. E fico, realmente, irritado quando o juiz ignora elas por preguiça de trabalhar ou por displicência.

Com a parte contrária, não tenho nenhum sentimento.


O que pensa do ditado conhecido no mundo jurídico que diz: "quem advoga em causa própria, tem um idiota como cliente"?

Desconhecia esse ditado, mas parece ter alguma lógica.


Você gastou 150 reais de custas processuais, e corre o risco de pagar sucumbência, não seria melhor ter gastado tudo em cerveja e afogar as mágoas ouvindo uns modão de sofrência?

Até seria, mas eu não gosto de sertanejo, então só me restou pagar as custas mesmo.


Se no tribunal os desembargadores falarem que o caso foi mero aborrecimento, do que você pretende, hipoteticamente, xinga-los no seu recurso ao STJ?

Não pretendo recorrer ao STJ, inicialmente. Minha ideia era chamar a tenção dos desembargadores, se não der certo assim, não dá mais certo de jeito nenhum. Não pretendo xingar ninguém, assim como não xinguei a juíza local.

Mais do que trabalhar com a lógica jurídica, eu trabalhei com a lógica moral da decisão. Minha ideia era expor o entendimento limitado e ridículo da juíza.


Tem habilidade como chapeiro, para trabalhar no McDonalds, caso perca a sua OAB?

Eu tenho habilidade para comer os lanches do MC e do Burguer King, espero ter para produzi-los também.


Você considera que a pergunta anterior foi ofensiva à sua honra ou um mero aborrecimento?

Considero que a pergunta anterior é liberdade de expressão com muito bom humor.


Já vimos que você gosta de uma polêmica, então responda pra gente: o correto é biscoito ou bolacha?

15 - Se tiver recheio é bolacha, se não tiver é biscoito, exceto se for wafer ou de leite, quando será sempre bolacha. Se for de polvilho, sempre será biscoito, mas nesse caso não tem recheio mesmo, caindo na regra comum.

Obs: Enquanto respondia as perguntas, o Matheus descobriu que a OAB já abriu um procedimento para suspende-lo preventivamente das funções de advogado. (sacanagem isso aí hein OAB)

Advogado chama juíza de puta ignorante em petição, mas era só pra demonstrar sua tese!

Unknown

                                                            Se você é advogado ou advogada (melhor usar os dois gêneros pra não reclamarem de machismo) e já perdeu uma ação de danos morais, certamente já disse a seguinte frase:

“o juiz acha que não é dano moral porque não foi com ele”

Sim, nós somos foda e sabemos de tudo!

Mas, nós não somos tão fodas quanto um advogado que resolveu realmente colocar o juiz num lugar um tanto quanto estranho e fez um recurso, digamos, pitoresco, e ofendeu pra caralho a meritíssima juíza, mas tudo, no campo hipotético.

Dica de ouro do NED, pule direto pra página 5, que já começa assim:

“Porém, essa puta ignorante, que está no cargo de juíza da Comarca São Luiz do Paraitinga, alega simplesmente o oposto, sem qualquer fundamento a priori, tirando do próprio rabo entendimento antijurídico dissonante.”

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Olha, se Neymar fosse do mundo jurídico, após ler o recurso acima, certamente ele diria: “o ousado chegou”

quarta-feira, julho 25, 2018

Advogado inova e manda recado subliminar em petição

Unknown

                                                     Sabe a definição de filho da puta?

Então, mas não a definição literal e nem aquela na ofensa, mas a definição de quando o cara faz uma coisa muito “legal” e você diz em voz alta: mas que filho da puta!!!

Então, foi isso que aconteceu quando recebemos a petição abaixo

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Nós lemos a petição e pensamos: que merda de petição, tem uns caras tontos que mandam as coisas achando que são engraçadas, mas não são!

Até que o mesmo advogado manda uma segunda mensagem, dessa vez explicando algo e aí…

Aí meus amigos, aí tudo fez sentido!

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Agora ilustrada:

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Diz ai, aposto que agora você também disse: mas que filho da puta!!!

segunda-feira, julho 23, 2018

Advogado se irrita com oficial de justiça e diz: “SE MUDAR A COR DA GRAMA O BURRO MORRE DE FOME”

Unknown

                                                    Eu sei que os profissionais deve se tratar com urbanidade, mas depois de pedir com educação por três vezes, é foda manter a calma.

Nós te entendemos amigo! Tamo junto!

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Acho que esse advogado é meu irmão, porque cansei de ouvir esporro do meu pai e ele gritar: “eeeeeee se mudar a cor da grama o burro morre de fome hein!”

E você, já se irritou com algum oficial de justiça? Conte pra gente nos comentários.

A invasão dos coachs jurídicos

Unknown

                                                Segundo definições encontradas nesta grande rede de computadores interligados que é a internet, a definição de coach é: “um profissional especializado em coaching (?!!!), e o responsável por ajudar você em seu processo de autoconhecimento, empoderamento e no alcance de sucesso.”

Outros sites dizem que o coach “é um profissional habilidoso e disposto ajudar você a desenvolver seu potencial infinito e conquistar resultados extraordinários em sua vida pessoal e profissional”

Não sei se você é velho o suficiente pra se lembrar de uma propaganda da wiskas sachê que a pessoa ficava falando com o gato usando aquela voz de criança segurando um sachê de ração nas mãos e o gato só ouvia “wiskas sachê, wiskas sachê, wiskas sachê”.

Pois bem, quando alguém vem me falar de coach, eu me sinto como o gato da propaganda (e não é por causa da minha beleza descomunal) e ouço apenas “bla bla bla, bla bla bla, bla bla blá”, não é que eu não respeite os coachs ou aqueles que foram “colcheados”, mas é que…

Não, eu não respeito mesmo, desculpe!

Eu sei, eu sei, tem profissional bom, especializado nisso e capaz de ajudar as pessoas a mudarem o rumo de suas vidas, mas são poucos, e pra usar uma palavra da moda, peguei um certo ranço de coach, especialmente os jurídicos, que prometem fazer você passar na oab, em concurso ou enriquecer na advocacia, porque grande parte deles não tem experiência pra ensinar nada, os caras tão aí, tudo perdido igual a gente, pegando papel na ventania e decidem que é um bom momento de ensinar as pessoas a terem sucesso na vida.

Olha, me desculpe o preconceito, mas eu não quero assistir a palestra “Como ter sucesso na advocacia” de um cara que chega em um celta vermelho ano 2010, eu quero ser treinado pelo cara que chega de carro importado, com um “relojão” caro no pulso, usando um terno italiano e que use aquele perfume de propaganda, que você sente o cheiro e tem vontade de transar. (não necessariamente com o palestrante)

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Tenho a teoria que essa onda de coach é culpa da herbalife, porque eles deram treinamento pra geral vender mais shake de emagrecer,mas depois de emagrecer a população mundial (rá) foram se espalhando para as outras classes profissionais. Malditos!

Esse texto não é pra te desencorajar de procurar ajuda, se você acha que precisa de um direcionamento, corra atrás, contrate, mas contrate um cara foda!

Assim como tem advogados bons e ruins, também tem coach assim, não basta o coach dizer: “sou bom porque passei num concurso foda”, o cara tem que ser bom porque sabe ensinar, sabe motivar, ele tem que ter estudado pra isso, porque passar em concurso é difícil, mas tem muita gente que passa, então não caiam no conto de que só porque o cara é concursado ele vai ser bom, muito menos no conto do cara que diz que vai te dar causas milionárias, porque advogado é tudo egoísta, se ele achar uma causa milionária, ele vai pegar pra ele e não passar pra você que tá pagando 10 parcelas de 150 reais pelo “treinamento”.

Essa coisa de te motivar, de falar que as coisas vão melhorar, e te cobrar uma grana pelo seu futuro sucesso já existia antes, mas tinha outro nome, era chamado de DÍZIMO!

E antes que digam que estou fazendo uma crítica desprovida de embasamento prático, digo que de tanto criticar os coachs, um deles disse que ia me fazer mudar de ideia e seria o meu “mentor” por 45 dias, mas depois de 3 semanas eu desisti, porque percebi que o cara era apenas um “personal agendator” que mandava imagens motivacionais durante o dia e cobrava os meus prazos no fim do expediente!

Não era isso que eu esperava de um cara que prometia revolucionar o meu “lifestyle” (sim, ele usava essa palavra)

Mano, de mensagem motivacional, já basta as que eu recebo no grupo da família e o controle dos meus prazos eu faço com uma parada chamada agenda, quero um coach que me mostre como ficar rico, vender meu celta vermelho e comprar uma mercedes!

Dr. Careca

Advogado sem doutorado e dirige um celta vermelho

sexta-feira, maio 25, 2018

OAB decide aprovar todos os candidatos que fariam a prova domingo

Unknown

                                                        Exame aconteceria neste domingo (27). Segurança e distribuição das provas ficariam comprometidas, de acordo com a OAB.

Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) surpreendeu a todos e decidiu aprovar todos os candidatos que foram classificados para a segunda fase do XXV Exame de Ordem, que aconteceria em todo o país neste domingo (27).

O órgão atribui a decisão aos reflexos da paralisação dos caminhoneiros e disse que o adiamento da prova seria muito caro aos cofres da entidade e que não seria justo com os candidatos que esperassem por mais 4 meses para a realização de um novo exame.

aprovados

Como medida de justiça, depois de reuniões com todos os conselhos do órgão, foi decidido que todos os candidatos que fariam a prova neste domingo estão automaticamente aprovados e à partir de segunda feira podem dirigir às respectivas seccionais para requisitar o registro como advogado.

De acordo com a Coordenação Nacional do Exame de Ordem Unificado, não há condições de logística para a entrega e aplicação das provas de forma uniforme, com segurança, sigilo e eficiência em todo o território nacional e por conta disso, o único método capaz de não penalizar os candidatos foi a aprovação massiva.

Fonte: G UM

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